terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tartaruga-de-Pente

A tartaruga-de-pente (eretmochelys imbricata)pode-se encontrar nos mares tropicais e, por vezes, nos subtropicais. Estas preferem os recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontradas, ocasionalmente, em águas profundas.


As tartarugas-de-pente tem no casco (carapaça) quatro placas laterais de cor castanha e amarelada, que se imbricam como “telhas” e dois pares de escamas pré-frontais, a cabeça e a boca assemelha-se ao bico de um falcão e não é serrilhada, medem entre 80 e 90 cm de comprimento curvilíneo de carapaça e pesam 80 kg em média, podendo atingir até 150 kg.


Estes animais alimentam-se de esponjas, anêmonas, lulas e camarões.


Tartaruga-Cabeçuda

A tartaruga-cabeçuda (caretta caretta), pode-se encontrar nos oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e mar Mediterrâneo (em águas temperadas), nas baías litorâneas e foz de grandes rios.


Este animal tem no casco (carapaça) óssea, com cinco placas laterais de cor castanha, o que define a espécie em comparação com as demais, possui uma cabeça grande e uma mandíbula extremamente forte, mede 71 a 105 cm de comprimento curvilíneo de carapaça, e pesam 150 kg em média.



As tartarugas-cabeçudas são carnívoras, alimentam-se principalmente de mariscos típicos do fundo do oceano, mas também comem caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados pelos músculos poderosos da mandíbula.







Gato-Bravo

O grato-bravo (Felis silvestris), à semelhança de outros felídeos, é um animal solitário, silencioso, discreto e costuma andar à noite, embora em locais preservados da perturbação humana tenha também actividade diurna. Este animal trepa bem às árvores, por onde se desloca com frequência, abriga-se em cavidades das árvores, em fendas nas rochas, tocas de coelho ou texugo e sob detritos caídos. Foge da presença do homem, e prefere sobretudo os bosques isolados. 


O gato-bravo europeu é semelhante ao gato-doméstico listado ou malhado, distingue-se deste pela sua estatura, geralmente é superior, a robustez dos membros, a coloração e comprimento da pelagem, e pela cauda cilíndrica, espessa e truncada na extremidade. A cor da pelagem é variável, podendo distinguir-se três tipos: cinzenta, castanho-claro ou, mais raramente, melânica, também possui uma ou mais bandas dorsais negras de extensão variável, a cauda com anéis pretos, normalmente completos, em número variável, tem quatro ou cinco riscas negras na cabeça e duas outras  paralelas de cada lado da face. A pelagem dos flancos apresenta um desenho riscado ou manchas negras muito imprecisas e frequentemente ausentes, a almofada do nariz é cor-de-rosa, circundada de negro, e os olhos são cor de âmbar.  
Os machos pesam em média 5 kg, e tem 50 cm de comprimento sem a cauda, e as fêmeas são mais pequenas, pesam em média 3,5 kg. 


Este animal come principalmente roedores, coelhos e lebres são estas as suas principais presas.





Coelho Bravo

O coelho bravo (Oryctolagus cuniculus), está espalhado por zonas de pastagem e zonas de arbustos, dunas charnecas, sebes vivas e matas.  


Este animal tem orelhas de pontas castanhas, parte superior da cauda castanho escuro e a parte ventral branca é sempre visível quando o animal foge, tem o pêlo de cor castanha ou cor de areia, o ventre branco ou cinza, a cabeça e o corpo podem atingir 40 cm e as patas traseiras 9,5 cm. É mais pequeno que a lebre, tendo orelhas e patas mais pequenas que esta.


O coelho anda essencialmente há noite, alimenta-se de vegetação nutritiva como a erva que é o que ele prefere, mas também come raízes e árvores jovens. Vive em colónias e em tocas subterrâneas.


Lontra

A lontra (lutra lutra)pode-se encontrar em todo o Mundo excepto na Austrália e em Madagáscar. Esta vive em locais de água doce, com cobertura vegetal, lagos, canais, pântanos ou água salgada, estuários ou costas rochosas. 


A Cabeça e corpo deste animal, medem 60 a 80 cm e a cauda 35 a 45 cm. O corpo é alongado com membros curtos, cauda afilada e forte na base, tem patas posteriores palmadas, pêlo castanho no dorso, macio e lustroso, focinho largo e orelhas pequenas.

A lontra habitualmente é nocturna, passa a maior parte do tempo na água, alimenta-se essencialmente de peixes, o que ela gosta mais são as enguias. Vive em grupos familiares de uma ou mais fêmeas e crias desse ano, os machos são solitários e juntam-se às fêmeas apenas para acasalar.

Morcego-de-Ferradura-Grande

O morcego-de-ferradura-grande (rhinolophus ferrum equinum), pode-se encontrar no Sul e Centro da Europa. Este vive em vales com floresta densa, zonas de matos e clareiras de acesso às pastagens, perto de água; abriga-se em grutas ou casas, nos celeiros, catedrais e sótãos quentes. 

Este animal tem a pelagem espessa, é cinzenta no dorso e amarelo pálida no ventre, tem as orelhas acastanhadas grandes, largas e dobradas nas pontas. É inconfundível com outras espécies devido à sua ferradura única. É o maior morcego-ferradura da Europa.

Alimenta-se pela noite fora de insectos que apanha durante o voo, e chilreia fortemente quando a colónia é perturbada.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Boga-Portuguesa


A boga-portuguesa (Rutilus lusitanicus) também é chamada de boga de boca direita no centro e sul até à bacia do Sado, esta é uma espécie de peixe actinopterígeo da família Cyprinidae.
Este animal pode ser encontrado em Portugal, e é uma espécie da Península Ibérica. Aparece principalmente nas bacias hidrográficas do norte e centro do país, estando a sua distribuição limitada a sul pela bacia hidrográfica do Sado. Na Albufeira do Caia, junto à localidade de Arronches, encontra-se um dos maiores e mais importantes viveiros naturais desta espécie.
Vive habitualmente em locais de água com alguma corrente e pode apresentar medidas até um máximo de cerca de 30 centímetros e um peso que normalmente não ultrapassa as 400/500 gramas. 

É uma espécie com uma longevidade à volta dos 10 anos e torna-se adulta aos 2/3 anos de idade.
A sua alimentação baseia-se particularmente de moluscos, larvas de insectos e ainda de vegetais, em especial de pequenas algas. 

A boga efectua migrações logo no início da Primavera para executar a desova a montante dos cursos de água corrente com pouca profundidade e de fundos de areia e cascalho, onde cada fêmea deposita entre 1.000 e 7.000 ovos. 
Durante a reprodução os machos apresentam minúsculos tubérculos nupciais por todo o corpo.